Grupo Tereos

História

O ponto de partida da Tereos foi a criação de uma cooperativa de destilarias por um grupo de agricultores em Origny, na região de Aisne, no norte da França. A fábrica processava 400 toneladas de beterraba-açucareira por dia e, 87 anos depois, o Grupo se tornou o terceiro maior produtor mundial de açúcar.

O nascimento da cooperativa

Em 1932, a cooperativa de destilarias de Origny foi fundada, na região de Aisne, no norte da França, por vários fazendeiros, sob a liderança de Paul Cavenne. A fábrica processava 400 toneladas de beterraba-açucareira por dia. Cerca de 20 anos depois, Jean Duval, diretor da cooperativa, converteu a destilaria em uma fábrica de açúcar, que conseguia processar 900 toneladas de açúcar por dia.

Na década de 1990, a cooperativa de Origny fundiu-se à de Vic-sur-Aisne, que operava uma usina de açúcar processando 5.500 toneladas de beterraba-açucareira por dia. A nova entidade foi nomeada SDA (Sucreries et Distilleries de l’Aisne). Um ano depois, ela adquiriu a fábrica de açúcar Berneuil, no sudoeste da França.

A aquisição do principal produtor francês de açúcar, Béghin-Say, em 2002, marcou o ponto de virada. A combinação das duas empresas fez do novo grupo cooperativo um líder de mercado francês com 9.500 produtores cooperados. Nasceu a Tereos.

Quatro anos depois, a Tereos fundiu-se com a cooperativa SDHF (Sucreries et Distilleries des Hauts de France). Isso ampliou os negócios do Grupo e fortaleceu sua liderança no mercado francês.

Em 2016, a cooperativa de açúcar de beterraba Connantre (Grupo Tereos) uniu forças com a cooperativa APM Déshy, permitindo à Tereos expandir seus negócios para o processamento de alfafa, com quatro plantas de desidratação no nordeste da França (Anglure, Aulnay-aux-Planches, Montépreux e Pleurs).

A Tereos SCA foi criada em 2018, reunindo os 12.000 cooperados em uma única cooperativa. Essa organização simplificada e modernizada fortalecerá a eficiência do grupo cooperativo e sua capacidade de responder às mudanças em seu ambiente.

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Desenvolvimento de um grupo que se tornou o terceiro maior produtor mundial de açúcar, com operações em 18 países

 

Negócios de açúcar

Em 1992, a Tereos estabeleceu-se na República Tcheca, com a aquisição da TTD, criando oportunidade para produção e comercialização de açúcar na Europa Central.

Na virada do novo século, o Grupo decide investir no processamento da cana-de-açúcar. Ocupou uma posição no Brasil, que era então o país líder mundial na produção de açúcar e álcool, por meio de um acordo de parceria com o Grupo Cosan, o maior produtor brasileiro de açúcar. Em 2002, o Grupo também adquiriu a Guarani, na época a terceira produtora brasileira, por meio da aquisição da Béghin-Say.

O desenvolvimento no exterior continuou e a Tereos comprou uma participação majoritária na fábrica de açúcar Bois Rouge, na Ilha da Reunião.

Em 2007 a Tereos entrou em Moçambique, adquirindo uma das quatro fábricas de açúcar do país, em Marromeu.

Em paralelo, graças à aquisição e desenvolvimento da Guarani, a Tereos dobrou as capacidades de suas instalações existentes no Brasil e, em seguida, adquiriu e desenvolveu novas unidades em São José, Tanabi e Andrade. Em 2007, a Guarani foi listada na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Por meio da aquisição da fábrica de açúcar Ludus, em 2012, o Grupo estabeleceu-se na Romênia, região com pouca oferta de açúcar.

Em 2015, o Grupo comprou a distribuidora de açúcar britânica Napier Brown, número 3 no mercado do Reino Unido. Isso fortaleceu suas posições na Europa e no Reino Unido.

A Tereos também adquiriu a Transmara Sugar Limited (TSCL) no Quênia, em conjunto com seu parceiro mauriciano, a Alteo. O Grupo está construindo sua presença na África Oriental.

2010 foi o ano de criação da Tereos Internacional, expandindo as atividades no mercado acionário de São Paulo, além de ampliar as operações de cana-de-açúcar para além do Brasil, incluindo a produção de cana no Oceano Índico e os negócios de processamento de cereais.

A Tereos também assinou um acordo de parceria estratégica com a Petrobras, principal grupo petrolífero brasileiro, e a subsidiária de processamento de cana-de-açúcar da Tereos no Brasil, na época chamada de Guarani. Posteriormente, o Grupo comprou as fábricas Vertente e Mandu, tornando-se o terceiro maior processador brasileiro de cana-de-açúcar.

Na Ilha da Reunião, a Tereos comprou os ativos do grupo Quartier Français, tornando-se o único produtor de açúcar da ilha.

A primeira unidade de metanização do mundo usando apenas bagaço de beterraba-açucareira foi inaugurada em 2013 em Artenay, na França.

Em 2014, a Tereos deu um passo importante para concretizar sua ambição de se tornar uma das líderes globais na distribuição internacional de açúcar com a criação da Tereos Commodities, uma subsidiária especializada em trading. Desde 2016, a Tereos expandiu as atividades da Tereos Commodities para incluir o etanol. A empresa possui sete escritórios em todo o mundo, na França, Suíça, Cingapura, Índia, Brasil e Quênia.

Em 2016, o Grupo comprou a participação da Petrobras na Guarani, tornando-se o único acionista. Atualmente a Tereos é o 2º maior produtor brasileiro de açúcar.

Em 2018, a Tereos e a VLI, parceira brasileira, investiram em infraestruturas logísticas para a exportação de açúcar.

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Negócios de amido

O Grupo fez seu primeiro investimento em processamento de cereais em 1993, quando montou uma unidade de produção de etanol de trigo em Origny. Uma década depois, outra unidade de etanol de trigo foi construída em Lillebonne, perto do porto de grãos de Rouen. A fabricação em Lillebonne foi posteriormente ampliada para incluir a produção de alimentos (glúten e dextrose).

Em 2007, em parceria com cooperativas de cereais, a Tereos adquiriu cinco unidades de produção de amido e glicose do grupo Tate & Lyle na Europa Ocidental e tornou-se a 3ª maior produtora europeia de amido. A Tereos assinou posteriormente um acordo comercial e industrial com a cooperativa espanhola Acor.

Em 2010, um acordo de parceria estratégica com dez cooperativas de cereais deu origem à criação da Tereos Agro-Industrie.

Em 2011, a Tereos adquiriu a Halotek no Brasil, uma empresa especializada na transformação de mandioca em amido, bem como a fábrica de Haussimont na França, especializada no processamento de amido de batata. Esses investimentos permitiram ao Grupo desenvolver sua oferta de produtos em amido.

Em 2012, a Tereos aprofundou seu desenvolvimento no setor de amido, transferindo esse negócio para a China com o objetivo de desenvolver a produção de produtos amiláceos. Um acordo de parceria foi assinado com a Wilmar, o principal grupo do agronegócio da Ásia.

A fábrica de amido de milho em Palmital no Brasil começou a operar em 2014.

Na China, a Tereos adquiriu uma segunda unidade de amido em Tieling, no norte do país, em parceria com a Wilmar.

A Tereos continuou seu crescimento internacional e se instalou na Indonésia, a economia mais forte no Sudeste Asiático, por meio da aquisição de uma participação de 50% na Redwood, a única produtora de amido de milho do país.

Em 2015, foram lançadas operações na fábrica de amido de trigo de Dongguan, na China.

Em 2017, a Tereos abriu uma instalação de “suporte técnico ao cliente” na China. No ano seguinte, abriu um centro de P&D em Cingapura para permitir a implantação de soluções inovadoras no agronegócio da região Ásia-Pacífico.

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